segunda-feira, 29 de junho de 2009

Honduras: tem gente com água na boca...


Neste domingo, dia 28 de junho de 2009, um golpe militar instaurou-se em Honduras. Os milicos invadiram a casa do presidente democraticamente eleito, Manuel Zelaya Rosales, e, sob a mira de fuzis, o levaram preso. O governo hondurenho encontra-se em poder dos militares no momento. Rádios invadidas e fechadas, sinais de televisão cortados, toque de recolher, tudo o que um bom(?)regime militar pode se dar ao luxo. O motivo? Para as próximas eleições, o presidente Manuel Zelaya propunha um referendo para consultar a população sobre a formação de uma nova constituínte.
E o que não falta aqui no Brasil é entusiasta dos militares. Acusam Zelaya de antidemocrático e golpista. É tão antidemocrático e golpista que planejava a realização de um referendo não vinculante nas próximas eleições. E vangloriam os militares, que "estão garantindo a lei e a ordem para o povo hondurenho"(sic). Sem comentários... Lei e ordem? Lei e ordem é garantir a gestão do presidente eleito. É inadmissível que, em 2009 ou em qualquer época, ocorram golpes militares, opressores e ditatoriais, que invadam a casa do presidente eleito pelo povo e prendam-no sob acusações que não caracterizam crime algum. É inadmissível que aqui no Brasil tenha gente com inveja do povo hondurenho. Ainda bem que o presidente Lula já pronunciou que não reconhece o governo dos militares em Honduras e reconhece sim, o presidente eleito democraticamente Manuel Zelaya Rosales.
Por trás da notícia um bando de viúvas do regime militar torturador do Brasil. Que se vão todos. E que não voltem nunca mais.

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